segunda-feira, 13 de maio de 2013

Breve história sobre o surgimento da Teoria das Probabilidades

Nessa quinzena na Robótica, os alunos dos 7ºs anos conhecerão o Histórico das probabilidades e sua aplicação, montarão a roleta, observando a qualidade pessoal criatividade, entre outros.

Vários são os fatos históricos relatados que deram início ao surgimento e uso das probabilidades, cada qual dando ênfase ao enfoque filosófico de seu interesse. O contexto inicial que apresento é baseado na teoria que apresenta o crescimento da ciência e da tecnologia a partir da situação do mercado, ou seja, das necessidades econômicas. No decorrer desta aula vamos verificar outras leituras sobre a história das probabilidades que só vem acrescentar à contextualização do tema.

O uso de probabilidades teve início por volta do século XVII onde se iniciaram, devido ao roubo e naufrágio de cargas, o pagamento de seguros e anuidades. Os comerciantes mesopotâmicos e fenícios pagavam os seguros para não terem prejuízos com as cargas roubadas ou naufragadas.

Os gregos e os romanos prosseguiram com tal atitude e os comerciantes italianos, que já navegavam no mundo moderno, perpetuaram as estratégias usadas pelas primeiras seguradoras. Pouco se sabe sobre as técnicas de cálculo utilizadas para determinar os valores a serem pagos, mas sabemos que se baseavam nas probabilidades de ocorrência dos acidentes, roubos ou naufrágios.

Se considerarmos o momento histórico do desenvolvimento da Ciência dos dados e dos experimentos biológicos, que utilizavam Estatística e Probabilidade teremos o surgimento da Probabilidade apenas no século XIX. Já se levarmos em conta o desenvolvimento das teorias de medição, que somente surgiram no século XVIII, poderemos até argumentar que antes do século XVII a teoria das Probabilidades ainda não era aplicada.


O interesse do homem em estudar os fenômenos que envolviam determinadas possibilidades fez surgir a Probabilidade. Alguns indícios alegam que o surgimento da teoria das probabilidades teve início com os jogos de azar disseminados na Idade Média. Esse tipo de jogo é comumente praticado através de apostas, na ocasião também era utilizado no intuito de antecipar o futuro. 

O desenvolvimento das teorias da probabilidade e os avanços dos cálculos probabilísticos devem ser atribuídos a vários matemáticos. Atribui-se aos algebristas italianos Pacioli, Cardano e Tartaglia (séc. XVI) as primeiras considerações matemáticas acerca dos jogos e das apostas. Através de estudos aprofundados, outros matemáticos contribuíram para a sintetização de uma ferramenta muito utilizada cotidianamente. Dentre os mais importantes, podemos citar: 

Blaise Pascal (1623 – 1662)
Pierre de Fermat (1601 – 1655)
Jacob Bernoulli (1654 – 1705)
Pierre Simon Laplace (1749 – 1827)
Carl Friedrich Gauss (1777 – 1855)
Lenis Poisson (1781 – 1840) 

Os alicerces da teoria do cálculo das probabilidades e da análise combinatória foram estabelecidos por Pascal e Fermat, as situações relacionando apostas no jogo de dados levantaram diversas hipóteses envolvendo possíveis resultados, marcando o início da teoria das probabilidades como ciências. 

As contribuições de Bernoulli enfatizaram os grandes números, abordando as combinações, permutações e a classificação binomial. Laplace formulou a regra de sucessão e Gauss estabelecia o método dos mínimos quadrados e a lei das distribuições das probabilidades. 

Atualmente, os estudos relacionados às probabilidades são utilizados em diversas situações, pois possuem axiomas, teoremas e definições bem contundentes. Sua principal aplicação diz respeito ao estudo da equidade dos jogos e dos respectivos prêmios, sendo sua principal aplicação destinada à Estatística Indutiva, na acepção de amostra, extensão dos resultados à população e na previsão de acontecimentos futuros.


Indicação de Sítios para pesquisas:




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