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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Trabalhando em sala de aula:Somos Todos Diferentes

O filme conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver.

sábado, 14 de dezembro de 2013

O Meu muito OBRIGADA!

Sou muito grata a Deus por ter colocado em minha vida anjos que fazem da minha caminhada uma carga mais leve e mais significativa. Hoje, em especial deixo registrado aqui o meu reconhecimento e gratidão a três pessoas que confiaram e acreditaram em mim, ajudando-me a reconhecer o meu potencial: Jussara Maria, Rita de Cácia e Lilian França. Cada uma em um momento específico, no tempo certo, no tempo de Deus.
Com a professora DrªJussara Maria tive o prazer de conhecer no curso de Pós-graduação na Fama com a disciplina “Políticas e Cenários Educacionais”. Confesso que foi amor à primeira vista. Cada terça-feira era maravilhosa olhar para ela, sempre bem elegante e cheia de conhecimento fazendo das aulas uma grande viagem no mundo da alfabetização, estudiosos, teóricos, leis e regimentos. Trocávamos olhares, sempre que eu falava, ela prestava bastante atenção e me olhava diferente. Depois, Jussara disse que eu parecia muito com ela, tinha a mesma vontade de crescer, estudar e seguir a vida acadêmica e científica. Começava então uma amizade pautada no carinho e reciprocidade.
Foi então que através de uma conversa no facebook que Jussara me apresentou a professora Drª Rita de Cácia para iniciar a academia como bolsista voluntária. Vocês não tem noção de como me senti agraciada e cheia de entusiasmo. E, de abril para cá venho sendo acompanhada por ela fazendo parte do seu grupo de pesquisa e orientação conhecendo e aprendendo na inclusão uma nova forma de ver e perceber o mundo. Com ela aprendi e aprendo em cada conversa, encontro, reunião um jeito novo de entender o próximo, as ocasiões e saber esperar e acreditar no tempo.

É uma pessoa admirável, inteligente, amiga e humana. Foi com ela que aprendi o que era um grupo de pesquisa, como fazer, como estudar, fichar, sintetizar e priorizar o tempo e atividades de acordo com o grau de importância. E o tão falado currículo Lattes, nem se fala...rsrsrsr. Mensalmente temos que enviar relatórios, pesquisar, ler e participar ativamente das atividades que achamos importantes e fundamentais para alcançarmos os objetivos que traçamos individualmente e em grupo. Através delas conheci pessoas maravilhosas que juntos aprendemos e compartilhamos experiências, um ajudando o outro no que for necessário e possível, somos uma família. São nove meses de transformação em minha vida, pois desde que a conheci seus ensinamentos e conselhos têm feito à diferença em minha jornada.


Daí, por conta do incentivo a pesquisa, produção crescimento pessoal e acadêmico é que por intermédio da professora Rita que soube das inscrições de alguns editais na UFS, um deles foi à disciplina isolada em Comunicação. Foi no período turbulento com as manifestações e greves, mas graças ao meu esposo que ajudou em tudo também e juntos fomos providenciar toda a documentação e inscrição. E para minha surpresa fui selecionada e conheci a professora Lilian França e toda a turma bacana.

Na disciplina Comunicação e Cultura fiz parte de um universo que sempre sonhei, ser aluna da UFS, um universo que até então era desconhecido para mim. Estou cursando a disciplina isolada, Comunicação da Cultura com a professora Drª Lilian França, hoje sou aluna especial do mestrado de Comunicação, onde estou tendo a oportunidade de conhecer novos autores e pesquisar mais sobre a importância e a influência da Comunicação.

Nos primeiros dias, quer dizer nas primeiras quartas-feiras senti-me um pouco por fora, pensei que não era capaz e cheguei até pensar em desistir. Mas, a sabedoria, a intervenção e postura da professora Lilian me fez mudar de opinião e ver as aulas e discussões com outro olhar. Eu ficava louca para chegar o dia da aula, pois durante 4 horas ela falava sem parar, com uma pequena pausa para o café, água ou banheiro. Foram aulas cheias de sentido e significado.

Tive a sorte, o prazer e a honra de na primeira disciplina ser sua aluna. Pude comprovar isso na convivência com meus novos colegas de classe, que todos de maneira unânime falam e tem uma verdadeira adoração e admiração por ela, porque em tudo o que faz, faz da melhor forma possível, nos tratando de igual para igual, sempre nos correspondendo, ajudando, orientando e nos fazendo crescer e ir em busca de nossos sonhos e idealizações.

A todas três, o meu verdadeiro agradecimento, carinho e reconhecimento. Sem vocês nada do que fiz e estou fazendo teria sentido se não acreditasse em mim e no meu potencial. Todos sabem que desde o ano passado venho passando por um momento muito delicado em minha vida, mas que com o apoio e incentivo de vocês eu pude em meio a tantas tempestades e desafios consegui trilhar e vencer meus medos e ser mais eu. Sei que tenho muito o que fazer e aprender,estou no início, mas tenho certeza que posso contar com vocês e isso é muito bom!


Que Deus Pai de infinita bondade continue iluminando a vida de cada uma, pois são verdadeiras educadoras e formadoras. Vocês fazem a diferença com dedicação, leveza, competência, habilidades, visão, postura, relacionamento que levarei para sempre comigo!
Adoro vocês!!!Muito obrigada por tudo, pelas conversas, aulas, ensinamentos, emails, contribuições, dicas e sábias intervenções!!!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A importância do PAPEL do Professor!


O papel do professor

 
O papel e a atuação do professor já não é há muito tempo a mesma do passado. Antes ele detinha “todo” conhecimento e depositava nos seus alunos aquilo que havia estudado. Porém, esse estudo era normalmente lido e repassado para eles sem reflexão ou visão crítica dos conteúdos.
Hoje, felizmente, podemos e devemos ensinar nossos alunos a pensar, a questionar e a aprender a ler a nossa realidade, para que possam construir opiniões próprias.
Para que isto ocorra o professor deve, em primeiro lugar, gostar e acreditar naquilo que faz, ou seja, através de seus atos e ações ele servirá de modelo para seus alunos; se ele ensina a refletir ele deve também refletir, se ele ensina a respeitar o próximo ele deve respeitar seus alunos e assim por diante. Deste modo ele está sendo uma prova viva daquilo que está ensinando, pois bem a sua frente existem seres humanos que estão sendo moldados por ele.
O aluno é como se fosse um solo fértil , onde o professor semeia suas melhores sementes para que se produzam belos frutos. A relação professor/aluno deve ser cultivada a cada dia, pois um depende do outro e assim os dois crescem e caminham juntos. E é nessa relação madura que o professor deve ensinar que a aprendizagem não ocorre somente em sala de aula. Se estivermos atentos aprendemos a todo momento e não só na escola com o professor. Assim, o aluno irá desenvolver um espírito pesquisador e interessado pelas coisas que existem; ele desenvolverá uma necessidade por aprender, tornando-se  um ser questionador e crítico da realidade que o circunda. Como diz o filósofo: “O verdadeiro objetivo da Educação não é meramente prover informação, mas o estímulo de uma consciência interna” (Al- Ghazali).
PROFESSORES QUE INSPIRAM, por Dr. Anthony P. Witham
” Professores que inspiram . . .
  • percebem que , em última análise, não irá contar o quanto seus alunos aprenderam , mas o quanto acumularam conhecimento e habilidades que possam ser usadas por toda a vida;
  • despertam o potencial infantil ao invés de reprimi-lo; elogiam o esforço de cada aluno ao invés de ignorá-lo, estimulam ao invés de encobrir a curiosidade da criança;
  • percebem que eles devem respeitar seus alunos, sem impor seus valores pessoais, pois cada um precisa explorar e estabelecer seus valores próprios;
  • ajudam os alunos a descobrir seus dons, porém esses talentos “escondidos” podem ser facilmente dominados se o principal enfoque estiver no texto ou na avaliação, e não na criança;
  • disponibilizam seu tempo espontaneamente e lembram-se de encorajar aqueles que têm mais dificuldades;
  • corrigem os erros do aluno e elevam sua auto-estima ao mesmo tempo;
  • motivam mentes jovens a pensar por eles mesmos , muito mais do que se preocupam com fatos que exijam memorização;
  • percebem que o maior de todos os presentes que eles podem oferecer a seus alunos não é seu talento pessoal ou sua esperteza, mas ajudar cada a um a descobrir e a se apropriar de sua própria esperteza e talento;
  • encorajam mentes a pensar, mãos a criar e corações a amar – professores que exigem muito e que recebem muito;
  • nunca se empenham em explicar sua visão pessoal de mundo, mas simplesmente convidam seus alunos a ficarem ao seu lado para que eles possam ver o mundo por eles mesmos;
  • minimizam as deficiências de seus alunos e realçam seu dom natural. Tais professores nunca forçam um dançarino a cantar nem um cantor a dançar. Eles permitem com que seus alunos acendam sua própria “lâmpada” no momento e da maneira deles;
  • acreditam que a comunicação em sala de aula não melhora  se falada em voz muito alta;
  • acreditam que exemplo não é uma ferramenta de influências para impressionar mentes jovens, e sim a chave para moldar atitudes positivas, valores e hábitos de estudo para os alunos;
  • recordam seus alunos de que ganhar não é tudo na vida, mas ir em busca de seus ideais sim;
  • sabem que o presente mais valioso do mundo não é dinheiro nem livros, mas ter uma vida nobre;
  • não acham que eles têm que estar com seus alunos, eles querem estar com eles. Ensinar não é uma profissão , mas uma escolha que optaram em consideração ao próximo;
  • concordam com Eleanor Roosevelt que disse, “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos”;
  • percebem que na vida de cada aluno existe um espaço esperando ser preenchido pelo professor, que pode comunicar auto confiança, criação de talentos que não foram descobertos e incentivo às atitudes na vida para o seu crescimento;
  • inspiram bons sentimentos nas crianças e na juventude, pois sabem que eles nunca irão conseguir medir o quanto influenciaram na vida de uma criança;
  • acreditam que algum dia seus alunos irão perceber que eu estou lá para ajudá-los a alcançar seus objetivos ou a completar suas tarefas, a melhorar sua auto-imagem e que existem algumas fronteiras que eles não podem alcançar;
  • acreditam no credo: “ensine aquilo que a sua consciência achar certo; ensine aquilo que a sua razão disser que é o melhor; ensine com toda o seu espírito e poder; faça o seu dever e seja abençoado”;
  • acreditam que aprender, fazer e ensinar acontecem quase que ao mesmo momento na vida -elas ocorrem normalmente simultaneamente. A criança que estamos ensinando a ler e a escrever está, ao mesmo tempo, nos ensinando sobre a inocência e a maravilha;
  • tentam garantir a cada criança oportunidades iguais – não se tornar “igual” mas “diferente”, compreender todo potencial do corpo, mente e espírito que ele ou ela possui;
  • optam por alternativas positivas em estabelecer disciplina em sala de aula, ao invés de depender unicamente das formas diversas de punição;
  • encorajam e afirmam para a criança não aquilo que ela é, mas aquilo que ela virá a ser;
  • estão sensíveis por saber o quanto suas palavras e ações podem afetar seus alunos positiva ou negativamente;
  • acreditam que um relacionamento positivo entre aluno e professor se origina através do respeito;
  • suscitam atitudes positivas em sala de aula e criam uma corrente contínua de pensamentos e idéias positivas;
  • são entusiastas, enérgicos e eternamente otimistas em relação à potencialidade de seus alunos;
  • concordam com o pensamento de Grayson Kirk’s que diz: “A função mais importante da educação, em qualquer grau, é desenvolver a personalidade do indivíduo e o significado de sua vida para ele mesmo e para os outros”.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Tecendo sobre o perfil do PROFESSOR MEDIADOR

Virou moda chamar todos os professores de “mediadores”, mas uma grande parte não é. Mediar não é o mesmo que interagir, não é o mesmo que ensinar. Mediação é muito mais do que isso. De acordo com Reuven Feuerstein, um dos maiores educadores do mundo, a mediação precisa ter algumas características muito especiais. Sem elas, não é mediação, é apenas uma “interação”. Vejamos as três principais:

1 – Intencionalidade e reciprocidade
O mediador precisa querer ensinar o conteúdo com tal paixão e decisão que fará tudo o que estiver ao seu alcance para explicar da melhor forma possível. Adaptará a linguagem para que a criança com deficiência realmente compreenda. Usará as tecnologias disponíveis na escola para que o conceito se torne claro. Isso tudo chamaremos de intencionalidade, que é a soma do objetivo com as todas as ações possíveis para que o ensino seja realmente de qualidade. Além da intencionalidade do professor, o aluno precisa desejar aprender. Isso se chama reciprocidade. E o mediador usa estratégias adequadas para encantar o aluno desde o princípio, para chamar sua atenção, para conquistar sua vontade de aprender.

2 – Transcendência

Não basta aprender para fazer uma prova. É preciso que se aprenda de tal forma que seja possível aplicar o conceito construído em qualquer outra situação ou contexto. A compreensão do conceito é tal que a criança passa a aplicar o aprendido em sua própria vida e consegue explicar qualquer nova situação em que o conceito esteja presente.

3 – Mediação do significado

Um conceito realmente compreendido se interliga a outros conceitos já construídos pela criança. O mediador precisa ajudar a criança a fazer isso, principalmente uma criança com dificuldades de aprendizagem. Mediar o significado é mostrar aos alunos onde se aplica o conteúdo recém-aprendido, de que forma esse conteúdo aumenta a compreensão sobre outros fatos e como o conceito pode ampliar a compreensão de mundo da criança. Tudo isso é mediar o significado de um conceito. 

Segundo Feuerstein, um mediador sempre considera em suas atitudes essas três características anteriores; no entanto, para que um mediador seja ainda melhor é necessário que inclua outras nove características em sua interação com seus alunos, incluindo as crianças com deficiências. Se as três características estiverem presentes num professor, ele já pode ser considerado um mediador; no entanto, se tal professor apresentar em suas atitudes as outras nove, ele será um mediador ainda melhor.


Os professores precisam receber formação continuada para que possam desenvolver melhor sua metodologia. Sabemos que muitos professores já agem de acordo com as características de mediação aqui defendidas, mas para que possam ser ainda mais eficazes é importante que suas ações sejam conscientes e planejadas, e não apenas fruto do acaso ou de experiências – ainda que bem-sucedidas. Precisamos nos profissionalizar cada vez mais. Precisamos agir com nossos alunos sabendo o que queremos e onde pretendemos levá-los com nossa ajuda, e em especial para com os alunos com deficiências. Sem esses pré-requisitos iremos interagir com eles, mas não saberemos se as vitórias ou fracassos dependeram mais de nós ou das próprias crianças.


Inspirado na obra Mediação da aprendizagem na educação especial, de Gislaine Coimbra Budel e Marcos Meier (Editora IBPEX, 2012).

Fonte: http://www.profissaomestre.com.br/view/action/visualizarMateria.php?cod=2988 08/02/2013

http://culturamidiaeducacao.blogspot.com/2013/02/o-perfil-do-professor-mediador.html

domingo, 7 de abril de 2013

Professor bonzinho = Aluno difícil

Celso Antunes destaca neste livro que o professor bonzinho, permissivo, perde sua identidade como pessoa. Podemos ser amigos, compreensivos, mas o limite deve ser bem claro, bem definido e a preocupação em acompanhar o processo de construção do conhecimento dos alunos deve ser efetiva.

Na sala de aula a conversa entre os alunos é inevitável; é impossível ficar ao lado dos amigos sem conversar; o que devemos fazer é aproveitar essa conversa como instrumento para um trabalho pedagógico, aprender a ser um administrador de conversas, expositor de desafios, instigador de perguntas. O autor alerta que devemos tomar cuidado com o silêncio humano. Este esconde muitas vezes problemas emocionais ou disfunções agudas.

Ao ensinar, é fundamental que o professor peça aos seus alunos que opinem, sugiram, contem coisas de seu eu e de seu mundo. Jamais matar a curiosidade apresentando rapidamente a resposta; faça-os buscar pelos caminhos da pesquisa, pela reflexão do debate. E nunca se esqueça de levar para a sala de aula o sorriso, a boa educação (polidez) e o bom senso.

Com alunos difíceis, ou seja, aqueles que não querem nada com a aula, procurem não se exasperar, dar broncas. Após o final da aula chame esse aluno para conversar; faça-o descobrir que você quer ajudá-lo.

Diálogo, polidez e bom humor são aliados incondicionais para o bom relacionamento entre professores e alunos em sala de aula.

Existem algumas idéias levantadas por Celso Antunes que podem auxiliar os professores em seu dia a dia, obtendo assim maior prazer e sucesso no seu trabalho. Vamos a eles:

• Definir de forma clara e cristalina as regras disciplinares.
• Estabelecer canais límpidos de comunicação entre os alunos, diretores, pais, orientadores e professores.
• Assiduidade e pontualidade.
• Associar o conhecimento novo aos saberes que os alunos possuem.
• Preparar de maneira cuidadosa a aula.
• Traçar um projeto de atividades anuais, dividindo suas etapas semana após semana.
• Estabelecer, se possível em consenso com a classe, os limites desejáveis das condutas e cobrá-los sempre de maneira imediata e coerente.
• Entrar em sala e, sem demora, iniciar a aula.
• Cobrar, com firmeza, mas sempre com bom humor (quando possível), a colaboração de todos e ser um árbitro sereno no cumprimento das regras de conduta consensualizadas com a classe.
• Falar com expressividade e clareza.
• Iniciar os trabalhos com um plano de aula simples, mas objetivo e coerente.
• Movimentar-se todo o tempo, manter-se alerta a todos e também a todas as ocorrências.
• Mostrar sempre disposição para manter a calma e a serenidade, mesmo em situações mais difíceis.
• Saber dar a devida importância ao tom de voz empregado e estudar a linguagem gestual.
• Jamais comparar-se a qualquer colega. Nunca comparar um aluno ou uma classe com outra.
• Distribuir com uniformidade, serenidade e justiça a atenção de todos.
• Analisar com calma as razões que podem levar alunos ao desinteresse ou a indisciplina e discutir, particularmente com os mesmos essa postura.
• Conhecer diferentes estratégias de ensino, jogos operatórios, técnicas de ensino e aprendizagem.
• Possuir projetos de avaliação claros e explícitos.
• Manter atualizados seus registros e suas notas.
• Cumprir com integridade tudo quanto prometeu.


Ensinar utilizando diferentes recursos e estratégias para despertar a curiosidade e incentivar os alunos em sala de aula e projetos é eficiente medida contra a indisciplina.

• Fazer das perguntas uma eficiente ferramenta de aprendizagem.
• Não se desgastar ensinando aos alunos tudo aquilo que sozinhos eles podem aprender.
• Estimular o aluno para interpretar o aprendizado usando diferentes habilidades.
• Ensinar seus alunos a leitura dos saberes que se encontram em diferentes linguagens.
• Saber delegar aos alunos tarefas e funções junto à classe que explorem capacidades de aprender e de aprendizagem.
• Fazer revisões periódicas daquilo que foi aprendido.
• Organizar de forma eficaz, na medida dos possível em consenso com os alunos, o espaço da sala de aula e a disposição dos lugares de cada um.
• Cuidar da sua apresentação, dignificando a importância e até o sentido do ato pedagógico.
• Mostrar atenção aos problemas dos alunos.
• Concluir a aula de maneira amistosa e bem-humorada.

É importante destacar que os passos sugeridos costumam ajudar a resolver parte expressiva dos problemas disciplinares; mas não os eliminam por completo. A continuidade de aplicação dos procedimentos é que pode garantir a perenidade dos bons comportamentos, da participação dos estudantes nas aulas, o debate em torno das idéias e conteúdos trabalhados,...

Para concluir, o professor precisa ser amigo dos alunos, companheiro e compreensivo, ter a mentalidade aberta e acompanhar o processo de construção do conhecimento, atuando como agente entre os objetos do saber e a aprendizagem e ter a certeza de que, quem educa semeia um futuro melhor...

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=959