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domingo, 3 de novembro de 2013

Tecendo sobre o Papel do Professor e a utilização da Internet como fonte de Pesquisa e Aprendizado!

Concordo com a matéria e comungo da mesma opinião, nós Educadores devemos orientar nossos filhos, alunos o tempo todo. É nosso dever!

O principal papel do educador é orientar, mostrar o caminho correto e quais as ferramentas a serem utilizadas para aprender a aprender e assim tornar-se independente – ajudar aos alunos a decidir por fazer as coisas da forma correta, o que fatalmente não ocorrerá com aqueles que continuarem utilizando-se do Ctrl+c e Ctrl+v.

Sou a favor de utilizar a Internet para pesquisas, mas ela não deve ser a única fonte. O advento da Internet é um dos maiores acontecimentos do século passado, esse espaço virtual por meio do qual podemos interagir com qualquer um, de qualquer lugar, a qualquer tempo. Ao fazermos uma analogia com essa potencialidade, podemos dizer que é um grande (ou o maior) banco de dados existente; então como não se utilizar da Internet? Seria uma ignorância não fazê-lo.

O que nós, educadores, devemos fazer ao solicitar trabalhos de pesquisa é criar mecanismos que possam avaliar ou validar a obtenção de conhecimento pelos alunos: podemos solicitar um comentário de próprio punho sobre o que foi lido juntamente com o trabalho impresso ou solicitar uma explanação à turma e ao professor do que foi absorvido do trabalho.

Podemos indicar sites específicos para se efetuar a pesquisa, solicitar uma apresentação de trabalho, com a explanação dos conteúdos e com a ilustração das fontes de pesquisa, utilizar outros recursos da Internet para auxiliar na execução pelos alunos desses trabalhos, como criar um grupo de e-mail da turma para discussão do tema, programar um chat ou, quem sabe, até um fórum de discussão. O professor pode ter um blog, onde estimula o interesse sobre o assunto a ser pesquisado, inclusive com dicas de fontes. Isso sem falar nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem, que já são utilizados por várias instituições de ensino.

O fato é que o ambiente educacional pode e deve orientar os alunos a fazer a coisa certa do jeito certo. O professor não deve reprimir o acesso à Internet para pesquisa, mas é fundamental já ter experimentado as situações que citei para que sua estratégia dê certo quando solicitar um trabalho de pesquisa, sem medo de incluir a Internet como uma das fontes.
FonteProfissão Mestre

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Como ensinar a fazer buscas na internet?

Pesquisando material para fundamentar minhas aulas de Informática, achei essa matéria muito interessante. Estou trabalhando com os 5ºs anos sobre a Internet, fundamentando sua importância e evolução e colocaremos  a "mão na massa", praticando com cautela.
Este texto é um recorte da matéria "Como os alunos fazem buscas na internet" de Gabriel Pillar Grossi, publicada na  revista Nova Escola, edição de maio de 2009, no entanto é ainda muito pertinente para os nossos dias.
"O estudo, feito com alunos do equivalente ao nosso 7º ano em 400 escolas da província de Buenos Aires, indica que há cinco pontos essenciais a considerar antes de colocar a garotada na frente da tela: compreender que a busca na rede é uma prática social de leitura, tomar consciência de que a máquina deve ser usada ao nosso favor, aprender a escolher os sites que têm o que se quer procurar, saber selecionar informações confiáveis e entender o peso da imagem no processo.
O que o aluno deve buscar na rede, onde e como:
O primeiro problema que se coloca para os estudantes ao pesquisar na internet é onde encontrar o que se quer. Em geral, é acessado um site de busca (tipo Google) e digitam uma ou mais palavras. Há três comportamentos padrão:
  • quando quer apenas se divertir: o jovem clica no primeiro resultado de busca e vai para o novo site;
  • buscar conhecimento geral: o aluno clica em no máximo dois sites, até achar o tema em questão;
  • quando tem de localizar algo específico para uma tarefa escolar a complexidade aumenta: o aluno faz a busca, lê o site, tenta avaliar a qualidade dos dados oferecidos e refaz o processo várias vezes, até ter alguma certeza de que os nomes, números e datas conferem. 
"Isso prova que buscar informação na internet é altamente complexo, é uma prática social de leitura e, portanto, requer auxílio constante do professor", explica Flora Perelman, participane da equipe que realizou o estudo.
Mariana Ornique, também da equipe que realizadora do estudo, conta que, quando o professor não orienta o trabalho, o mais comum é a turma digitar qualquer coisa na tela, sem pensar muito. "Só que a página de busca não é capaz de interpretar nada." Por isso é fundamental discutir o que exatamente se quer encontrar - antes de clicar. Em outras palavras, é preciso levar os alunos a entender a diferença entre pedir informação a alguém e à máquina. Só assim a tecnologia é usada a favor do usuário e da aprendizagem.
Na hora de escolher, confiança é a chave
O terceiro passo é aprender a selecionar os sites "Na dúvida, as crianças muitas vezes optam por um ‘.org’ ou ‘.gov’, porque acreditam que páginas não-comerciais têm mais credibilidade", afirma outra pesquisadora, Vanina Estévez. "Será? Duvidar das informações é essencial e é preciso ensinar a turma a fazer isso." Segundo a pesquisa, os jovens acreditam muito na objetividade dos fatos históricos. Mas é essencial que eles compreendam que qualquer ponto de vista carrega consigo uma certa parcialidade - conhecimento, aliás, que deve ser explorado também em atividades sem o computador. Daí a importância de saber selecionar as informações confiáveis (a quarta conclusão do estudo). Afinal, nem tudo o que está disponível na internet é verdadeiro.
Como, então, levar a turma até dados confiáveis? "Essa é a questão quando se trata de explorar a tecnologia na escola", diz a pesquisadora Emilia Ferreiro, conhecida por seus estudos em alfabetização, mas que coordena trabalhos sobre o uso do computador em classe. "Quando alguém nos pergunta algo, imediatamente pensamos para que essa pessoa quer saber isso, aonde quer chegar. E a máquina não faz isso. Nenhum site de busca consegue interpretar como nós fazemos."
 A força das imagens e como não se enganar
Finalmente, María Rosa Bivort, também da equipe de Buenos Aires, chama a atenção para a importância da imagem na busca via internet. "Numa das tarefas propostas, os alunos tinham de encontrar fotos de imigrantes que vieram da Europa no século 19", conta ela. "Ao colocar palavras-chave nas ferramentas de busca, como ‘navio’ e ‘século 19’, algumas crianças encontraram fotos recentes de embarcações antigas em festas em homenagem aos imigrantes, por exemplo." Isso serviu para os professores explicarem que nem todas as imagens em sépia (aquele tom amarelado que as fotos em preto-e-branco ganham com o tempo) são velhas de verdade, pois esse efeito pode ser obtido hoje justamente graças à informática. Sem falar no próprio visual dos sites - um mais atraente pode "parecer" mais confiável, sobretudo para crianças menores.
Tudo isso só reforça a importância de cruzar informações e checar antes de simplesmente comprar o que aparece na tela. "A confiabilidade é mesmo o aspecto crucial", analisa Emilia Ferreiro. "A grande vantagem é que a máquina nos permite experimentar infinitamente. Podemos voltar, refazer, trocar tudo. E isso não causa nenhum problema ao trabalho, pois ele é 100% reversível. No entanto, precisamos ensinar a interpretar. Pois só assim vamos ajudar os alunos a construir conhecimento de fato."
 Sendo a internet um vasto campo de pesquisa, é imprescindível a orientação do professor para que uma pesquisa consistente e útil aconteça de modo a contribuir com o aprendizado dos alunos, independente de unidade escolar, município, estado e país.
http://eductec-itajai.blogspot.com.br/2011/05/como-os-alunos-fazem-buscas-na-internet.html


Aprendendo a Pesquisar

Antes de tudo, vocês precisam responder essas questões a respeito de sua pesquisa:Quem?O quê?Onde?Quando? Por quê? Como?Em seguida,organizar as ideias, fazer um planejamento e, depois é necessário ir em busca de fontes sobre o assunto, abaixo segue alguns links importantes para o uso da Internet e alguns comandos importantes para fazer uma pesquisa mais precisa, mas não esqueçam que os livros, enciclopédias, jornais, conversas, tudo serve de fonte e subsídio para complementar seu trabalho.

Lista com uma boa quantidade de comandos úteis aos internautas:
Conteúdo entre aspas: o comando “entre aspas” efetua a busca pela ocorrência exata de tudo que está entre as aspas, agrupado da mesma forma.
Sinal de subtração: este comando procura todas as ocorrências que você procurar, exceto as que estejam após o sinal de subtração. É chamado de filtro (ex: baixaki -download)
OR (ou): OR serve para fazer uma pesquisa alternativa. No caso de “Carro (vermelho OR verde)” (sem as aspas), Google irá procurar Carro vermelho e Carro verde. É necessário usar os parênteses e OR em letra maiúscula.
Asterisco coringa: utilizar o asterisco entre aspas o torna um coringa. (ex: café * leite: Google buscará ocorrências de café + qualquer palavra + leite.
Define: comando para procurar definições de qualquer coisa na internet (define:abacate).
Info: info serve para mostrar as informações que o Google tem sobre algum site (info:www.eujafui.com.br).
Palavra-chave + site: procura certa palavra dentro de um site específico (download site:www.baixaki.com.br).
Link: procura links externos para o site especificado (ex: link:www.blogaki.com.br).
Intitle: restringe os termos da busca aos títulos dos sites (ex: intitle:eu ja fui).
Allinurl: restringe os termos da busca às URL dos sites (ex: allinurl:cachorro).
Filetype: serve para procurar ocorrências algum formato de arquivo específico (ex: “arvore azul:pdf”).
Time: pesquisa o horário das principais cidades do mundo (ex: time:new york).
Weather: pesquisa a previsão do tempo para as principais cidades do mundo (ex: weather:tokyo).
Calculadora: serve para efetuar contas matemáticas com o Google (ex: 10 / 2).
Conversão de moedas: serve para comparar o atual valor de duas moedas (ex: 7 dollar in real).
Conversão de temperatura: converte temperatura em Celsius para Fahreinheit (ex: 140 C in F).
Conversão de distâncias: utilizada para ver a correspondente distância em diferentes medidas (ex: 100 miles in kilometers).
Conversão de velocidade: comando para converter medidas de velocidade (ex: 48 kph to mph).
Find a business: procure lojas ou restaurantes em certa cidade. (não disponível para o Brasil) (ex: shopping, Chicago).
Movie: comando para procurar por títulos de filmes (ex: movie: Batman).
Director: o comando director serve para descobrir o nome de um diretor de certo filme (ex: director braveheart).

Melhores sites de busca
Cada buscador tem seu cadastro de páginas. Nos últimos anos, o Google se tornou o mais popular por ter facilidades que tornam a busca muito interessante. Ele permite pesquisar apenas por imagens (www.google.com.br/imghp) e em revistas acadêmicas (http://scholar.google.com/). Os especialistas indicam também http://www.aonde.com.br/, http://www.gigabusca.com.br/,http://www.achei.com.br/, http://www.dogpile.com/ e http://www.altavista.com/.

Há sites que reúnem links para páginas seguras sobre cada assunto, como owww.geocities.com/mssilva e o www.prossiga.br/comoachar. Outra indicação útil éwww.yahoo.com.br/manual, que traz um guia com orientações práticas para pesquisa.

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