quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Carnaval sem marchinhas, não é carnaval. Vamos entender?

Sinônimo de bloco de rua, as marchinhas de Carnaval encantam foliões de diferentes idades por mais de um século. A primeira marchinha foi composta por Chiquinha Gonzaga em 1889. A canção “Ó abre alas” foi criada especialmente para animar o cordão Rosa de Ouro.

De melodia simples e ritmo acelerado, as marchinhas exercem uma grande atração nas pessoas. Apesar de ser um gênero musical de todo o Brasil, foi no Rio de Janeiro que as marchinhas vingaram. Então capital federal, o Rio tinha as principais emissoras de rádio e gravadoras de discos, que potencializaram a divulgação do gênero.

As marchinhas de carnaval consagraram-se entre as décadas de 1920 e 1960. Após esse período, entraram em declínio, porém nunca chegaram a desaparecer. Até hoje, suas letras debochadas e irônicas são cantadas por foliões em todo o país.

Confira a lista que o Opinião e Notícia preparou com algumas das marchinhas mais conhecidas do Carnaval.

1) Ô abre alas (1889) – Esta pode não ser a canção mais tocada nos carnavais, mas é a pioneira do que viria a ser um gênero musical. Composta por Chiquinha Gonzaga, foi criada especialmente para animar o cordão Rosa de Ouro.

2) Cidade Maravilhosa (1935) – Uma das canções mais famosas do carnaval carioca é a “Cidade Maravilhosa”. Composta por André Filho, a marchinha não só fala sobre o Rio de Janeiro, como seus primeiros acordes são do hino da cidade.

3) Mamãe eu quero (1937) – A composição de José Luís Rodrigues Calazans (Jararaca) e Vicente Paiva também é uma das marchinhas mais executadas no carnaval.

4) Saca-rolha (1954) – Música da boemia carnavalesca, a canção composta por José Gonçalves, Zilda Gonçalves e Valdir Machado se tornou um clássico do repertório carnavalesco.

5) Índio quer apito (1960) – A parceria de Haroldo Lobo com Milton de Oliveira rendeu diversos sucessos, entre eles o “Índio quer apito”. Esta é uma das canções que mais renderam em direitos autorais aos dois compositores.

6)  Cabeleira do Zezé (1963) – Segundo o compositor João Roberto Kelly, a marchinha foi criada em uma mesa de bar. “Trabalhava em uma televisão e de noite gostava de ir para um bar no Leme bater papo com amigos. Tinha um garçom cabeludo e fiz Cabeleira do Zezé.”

7) Marcha do remador (1964) – Escrita por Antônio Almeida e Oldemar Magalhães, a canção fez grande sucesso no carnaval daquele ano, na voz de Emilinha Borba.

6) Maria Sapatão (1980) – Uma das canções mais polêmicas do Carnaval foi composta por uma dupla também um tanto inédita: João Roberto Kelly e Chacrinha.

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