segunda-feira, 7 de maio de 2012

Conheça o projeto Modelo de Educação Tecnológica LEGO

Aprender fazendo
O trabalho com projetos envolve a criação/montagem de um mecanismo, utilizando kit LEGO, com participação efetiva do professor e de seus alunos em cada etapa. Assim, o projeto permite que os alunos compreendam concretamente o que é caminhar passo a passo ao realizar uma tarefa proposta, com ideias apresentadas e feedbacks recebidos. Desta forma o projeto torna-se pessoal e permite que os alunos utilizem recursos próprios para a construção da aprendizagem.
Experiência de Aprendizagem Mediada (aprender a agir)
Para desenvolver o raciocínio lógico, o modelo LEGO utiliza a EAM, que é um processo de mediação entre um aluno (mediado) e seu professor (mediador), com a intenção de modificar/aperfeiçoar as funções cognitivas do aluno. Esse processo consiste em dirigir perguntas e trabalhar respostas de modo a desenvolver, corrigir ou aperfeiçoar essas funções, num clima democrático de interação. As perguntas ajudam a definir problemas, fazer inferências, comparar, elaborar hipóteses, extrair regras e princípios.
Trabalho em Equipe (aprender a conviver)
No modelo LEGO o aluno é capaz de construir seu próprio conhecimento, em vez de escutar, tomar notas e repetir como no sistema tradicional de educação. Essa construção do conhecimento se dá quando os alunos participam ativamente das atividades e assumem funções específicas dentro de uma equipe. Isso melhora a comunicação entre todos, permite uma participação maior dos tímidos e possibilita que todos cooperem, observem, pensem, explorem, inovem e criem.
Qualidades Pessoais (aprender a ser)
Segundo pesquisa da revista Você S/A, “87% das demissões motivadas por empregados ocorrem por deficiências humanas e não por deficiências técnicas”. Essas deficiências são: dificuldades de comunicação e de convivência, desorganização, não aceitação de lideranças, ineficiência na administração de conflitos, desmotivação, despreparo para inovações, falta de comprometimento e incapacidade de ir além do convencional. Em vista disso, o modelo propõe-se a desenvolver nos alunos um conjunto abrangente de qualidades pessoais, que lhes permitam eliminar ou, pelo menos, minimizar essas deficiências.
Competências (aprender a agir)
As novas tecnologias ganham espaço, exigindo do professor não apenas habilidades e capacidades, mas também competências, o que possibilita visualizá-lo como professor-gestor. Após adquirir as competências também nos alunos, lançando mão de projetos e situações-problema. Nesse contexto, competências significam compreender uma situação e reagir adequadamente a ela.
Situação-Problema (aprender a pensar)
Viver sempre representou para os seres humanos uma situação-problema: mamar para alimentar-se, mastigar e engolir para alimentar-se, na idade adulta ter de refletir e tomar decisões. Isso vai prolongar-se até a hora de enfrentar a derradeira situação-problema, a própria morte. No modelo LEGO, situação-problema é entendida como uma situação didática, desafiadora, que o aluno não consegue resolver sem efetuar uma aprendizagem precisa. Essa aprendizagem vai exigir dele reflexão, planejamento, antecipação de resultados, enfrentamento de riscos e conflitos.
Iniciação Tecnológica (aprender fazendo)
O avanço tecnológico que vivenciamos nos obriga a uma resposta educacional concreta. Internet, caixas eletrônicos e portões automáticos são exemplos de aplicação tecnológica que se multiplica em nosso cotidiano e integram-se às nossas vidas. Assim, precisamos alfabetizar tecnologicamente nossos alunos para que possam compreender o mundo que os rodeia. Ao projetar, construir, programar e operar protótipos, os alunos se apropriam de muitos conceitos científicos e adquirem a habilidade de pesquisar e resolver.
http://www.legozoom.com/

  
 

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